A história de Moisés usando um véu no rosto é encontrada na torah, mais especificamente nos livros de Êxodo e 2 Coríntios. Após descer do Monte Sinai, com seu rosto brilhando devido à presença do sobrenatural, Como este brilho se dissipava rapidamente, Moises escondia o rosto.
Moisés colocou um véu sobre o rosto para que o povo de Israel não visse o brilho se dissipando. Essa ação, é vista apresentada como uma forma de dissimulação, também é interpretada por Paulo, em 2 Coríntios, como um símbolo da antiga aliança, que foi obscurecida pela falta de entendimento, mas que pode ser removida pela fé em Cristo.
Em Êxodo, o véu é descrito como:
Uma forma de Moisés manipular a glória de Deus que refletia em seu rosto após falar com Ele.
Algo que Moisés colocava e retirava dependendo de sua intenção, comunicando as mensagens divinas ao povo quando havia o brilho e cobrindo-o quando ele se retirava , para o povo não perceber que aquela glória era passageira. Algo que impedia o povo de entender a mensagem de Deus e a sua verdadeira glória e mensagem.
O véu representa a ilusão, a farsa, o ocultamento da verdade, algo que só pode ser removido pela fé em Cristo. A lei era apenas uma sombra do bens futuros e não a imagem exata das coisas.
2 Coríntios 3:13-17 diz:
"E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório"
Na verdade as mentes deles se fecharam, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. O véu não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido.
De fato, até o dia de hoje, quando Moisés é lido, um véu cobre os seus corações.
Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado.
Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade.
"Maldito todo aquele que estiver debaixo da lei" é uma citação bíblica do livro de Gálatas (3:10), que faz parte da discussão sobre a relação entre a lei e a graça na teologia cristã. Ela se refere à ideia de que aqueles que buscam a justificação através do cumprimento da lei estão sob uma maldição, pois é impossível cumprir a lei perfeitamente. Cristo, ao se tornar uma maldição em nosso lugar ao morrer na cruz, nos redimiu dessa maldição.
O apostolo Paulo denuncia aqueles que querem viver na escravidão da lei e na falsa gloria da antiga aliança. Ao dizer a frase "não somos como Moisés, (2 Coríntios 3:13) O aposto Paulo denuncia a mentira e manipulação e ilusionismo de Moisés, ele escondia o rosto para que o povo não descobrisse que aquela glória era passageira, compara a antiga aliança com a nova aliança em Cristo, que é superior.
O apóstolo Paulo usa a imagem do véu que Moisés colocava sobre o rosto para ilustrar que a antiga aliança era somente uma sombra, tinha um véu de incompreensão que impedia as pessoas de verem plenamente a verdade e a glória de Deus.
No entanto, em Cristo, esse véu é removido, e a glória de Deus se revela de forma mais plena.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
2 Coríntios 3:18
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