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1. O Texto Bíblico: Atos 7:43 e Amós 5:26
Atos 7:43 (NT) — Discurso de Estêvão:
“Antes, tomastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para as adorar; e vos transportarei para além da Babilônia.”
Amós 5:26 (AT) — A profecia original:
“Sim, levantastes o tabernáculo de vosso rei, e Caivã, vossas imagens, a estrela de vosso deus, que fizestes para vós mesmos.”
🔎 "Caivã" (em hebraico: כִּיּוּן – Kiyyun) é o termo original em Amós.
🧭 2. Renfã/Remphan/Kewan/Kiyyun: O Mesmo Deus?
Kiyyun (כִּיּוּן) é uma palavra rara, que aparece apenas uma vez na Bíblia hebraica (Amós 5:26). Muitos estudiosos creem que ela seja uma transliteração do nome do deus planetário Saturno, adorado em várias culturas do Oriente Médio.
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A versão grega da Septuaginta traduziu “Kiyyun” como "Rhaiphan" ou "Remphan" (Ῥαιφάν / Ῥεμφάν).
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Em Atos 7:43, Estêvão, citando a Septuaginta, usa Renfã, um reflexo grego deste nome.
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A palavra aramaica ou acadiana correspondente seria Kēwān (ou Kayvan) — o nome para Saturno.
🪐 Resumo: Renfã = Kiyyun = Kēwān = Saturno.
Salomão também serviu Moloque e sacrificou crianças a Saturno.

🔥 3. Por que Ligam Kiyyun/Renfã a Moloque?
Estêvão, em Atos 7:43, menciona Moloque e Renfã no mesmo versículo. Isso gerou a ideia de que Renfã/Kiyyun fosse uma forma alternativa ou associada a Moloque.
Moloque, associado a sacrifícios humanos (especialmente infantis), é citado em Levítico, Jeremias e outros textos. Era uma divindade amonita, mas os israelitas adotaram práticas cultuais a ele.
A ligação entre Moloque e Kiyyun pode ser vista de duas formas:
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🔗 Associação simbólica: ambos representam idolatria astral e cultos pagãos praticados pelos israelitas.
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🧩 Possível sincretismo: a adoração a Saturno (Kiyyun) podia estar associada ou ser parte do culto moloquita, num contexto de cosmologia astrológica e sacrifícios.
💡 Alguns estudiosos sugerem que o culto a Saturno, que incluía sacrifícios em certas culturas (como entre os fenícios), refletia práticas similares às atribuídas a Moloque.
🧬 4. Kiyyun como o “Deus de Caim”?
Essa ideia é uma hipótese moderna, baseada em associação etimológica e interpretações simbólicas:
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O nome Kiyyun/Kēwān/Kium é relacionado ao planeta Saturno.
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Caim, na tradição bíblica, foi o primeiro homicida e muitas tradições judaicas e esotéricas o associam a linhagens espiritualmente corrompidas.
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Alguns textos gnósticos ou místicos veem a descendência de Caim como relacionada a uma adoração desviada ou “antedeuviana”.
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Assim, Kium ou Kēwān, como um símbolo astrológico de Saturno (planeta da limitação, punição, morte), poderia ser alegorizado como o “deus de Caim”, expressão de rebelião.
A transliteração de nomes antigos para o grego e depois para o português envolvia adaptações fonéticas e culturais. Veja o processo:
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Hebraico כִּיּוּן – Kiyyun
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Aramaico/acádio: Kēwān (Saturno)
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Grego (Septuaginta): Rhaiphan / Remphan
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Latim/Bíblia: Renfã / Remfã
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Português moderno: às vezes aparece como Kium, tentativa de aproximação fonética.
Motivo da confusão levando acreditar que refã é outro deus:
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Falta de vogais nos textos hebraicos antigos.
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Adaptações por escribas gregos e latinos.
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Estudos modernos levaram a entender e reinterpretar o nome com significados simbólicos, como ligá-lo a Caim.
🕯️ Renfã é Moloque?
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Sim em alguns contextos e sincretismo, e como ícones de idolatria estrangeira.
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Renfã (Kiyyun/Kēwān) = deus Saturno, culto astrológico.
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Moloque = deus cananaita e amonita dos sacrifícios.
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Ambos representam rebelião espiritual de Israel, especialmente no deserto e no Reino dividido.
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A ideia de Kium como “deus de Caim” é alegórica ou esotérica.
A estrela do deus Renfã (ou Remfã), mencionada nos livros de Amós e Atos, é uma figura simbólica associada à idolatria astral, especialmente ligada à adoração de corpos celestes como planetas — mais especificamente, o planeta Saturno. Vamos explorar isso com mais profundidade:
📖 1. A Citação em Amós 5:26 (AT)
“Sim, levantastes o tabernáculo de vosso rei, e Caivã, vossas imagens, a estrela de vosso deus, que fizestes para vós mesmos.”
(Amós 5:26 - Almeida)
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“Vosso rei”: Alguns manuscritos hebraicos usam a palavra "Malcã" (מלכם), que pode ser traduzida como "seu rei", mas também como Moloque, devido à raiz melek (rei).
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“Caivã” ou “Kiyyun”: nome do deus ligado ao planeta Saturno.
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“A estrela do vosso deus”: refere-se a um símbolo astral, provavelmente uma estrela de seis pontas, usada como emblema cultual.
✝️ 2. A Citação em Atos 7:43 (NT)
“Antes, tomastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para adorar; e vos transportarei para além da Babilônia.”
Aqui, Estêvão está citando a versão grega da Septuaginta de Amós 5:26, onde:
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"Renfã" é a transliteração de Kiyyun.
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A estrela de Renfã é novamente uma referência à idolatria astral — uma imagem associada ao culto ao planeta Saturno.
Jesus acusou os israelitas de servirem à um deus homicida ( assassino) ele foi servido por Caim, que matou seu irmão, por isso há uma interpretação em atos como Saturno deus de Caim. A estrela foi transportada desde o deserto segundo Amós, isso explica Saturno, Moloque como um deus que recebia sacrifícios de crianças, como na mitologia ( chronos) o mesmo deus.
🪐 3. Significado da “Estrela de Renfã”
A expressão “estrela do deus” implica:
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Uma representação simbólica (um ídolo) do corpo celeste que personificava aquele deus.
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Estudiosos associam essa estrela a Saturno, frequentemente adorado por babilônios, assírios e cananeus.
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Possivelmente era usada como amuleto, insígnia ou estandarte de culto.
🧠 Nota: A estrela de seis pontas (hexagrama) também aparece em escavações antigas associadas a cultos astronômicos.
Observação:
Pesquisas protecionistas sionistae e religiosas tentam distanciar a estrela de Davi da estrela de Moloque dizendo que não devem ser confundida, mas isso não é verdade, o simbolo de Israel deveria ser a menorah de sete lâmpadas e não o hexagrama cabalistico.
O hexagrama, também conhecido como estrela de seis pontas, tendo o centro do hexagrama como o sete, é um símbolo que, em algumas tradições esotéricas e alquímicas, é associado aos sete planetas tradicionais da astrologia. Em práticas ocultas, o hexagrama é frequentemente utilizado como talismã e para evocar ou banir espíritos e energias.
🔥 4. A Conexão com a Idolatria e a Condenação Profética
Tanto Amós quanto Estêvão denunciam que os israelitas adotaram práticas de idolatria astral durante sua jornada no deserto e ao longo da história, contrariando a adoração exclusiva a YHWH. A “estrela do deus Renfã” representa:
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A importação de cultos pagãos para o meio do povo hebreu.
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A prostituição espiritual de Israel com deuses estrangeiros.
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O julgamento resultante: “vos transportarei para além da Babilônia” – profecia do exílio.
🕯️ Conclusão
A estrela de Renfã/Kiyyun era um símbolo idólatra associado ao planeta Saturno, adorado como divindade pagã. Representava um culto astral sincrético, reprovado tanto pelos profetas como pelos apóstolos, por corromper a adoração verdadeira ao Deus de Israel.
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