Racha das igrejas protestantes apontam crise do sistema religioso

43 congregações das Igrejas protestantes Reformada na América, (cuja sigla é RCA) decidiram se separar da entidade nacional que elas pertenciam. Considerada uma das mais antigas entidades protestantes dos Estados Unidos. A RCA é uma denominação historicamente holandesa reformada que remonta à década de 1620. A  RCA estão unidas por sua política, história e convicções reformadas, elas possuem uma gama de crenças políticas e teológicas.


O motivo do racha é por questões politicas e devido a discordância teológicas à união entre pessoas do mesmo sexo. A entidade centenária decidiu retirar dos seus estatutos a condenação da homossexualidade como pecado, a entidade chegou a esta decisão mediante a crise familiar de muitos anos com a comunidade que por mais que considerassem teologicamente a homossexualidade um pecado, não encontraram soluções para a família que sofre com estes conflitos sem solução. A cura gay promovida na entidade não funcionou e conforme os anos se passaram, aconteceram mais casos de depressão, suicídio, traumas e brigas nas famílias. 


A entidade se sente responsável por tolerar um discurso desumano e que só trouxe sofrimento no seio familiar. A  alegação destas 43 congregações tem como base o conservadorismo, elas defendem que não podem permanecer em uma instituição que agora tolera o pecado. 


Porém a comunidade que permanecerão na instituição questiona que há muitas outras pautas também consideradas pecados são ignoradas por estes mesmos conservadores, entre elas o grande numero de casais separados e até que praticam o sexo livre fora do casamento. E se os pregadores passassem a atacar os separados e as mãe solteiras ou  mulheres que não são mais virgens com base em textos fundamentalistas? Não, estas pautas não são mais faladas nos templos, pois os próprios pastores estão no adultério, no quarto ou quinto casamento.


Não seria hipocrisia destes conservadores, fazer uma pregação seletiva daquilo que querem ou não pregar e tolerar?   Sociólogos apontam quem esta pauta e êxodo deve provocar uma crise geral nas instituições religiosas nos próximos anos, pois não se trata de um caso isolado e endêmico. Familiares estão em crise há muito tempo, com pessoas gays no seu seio e também não toleram mais os discurso de ódio propagado por pastores e ministros. Se a igreja passou a tolerar pastores e membros separados, tolerar o adultério, fornicação, roubo e mentira, é hipocrisia romper com a instituição por não impor mais o discurso de ódio contra gays.

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