O documento anexado nesta matéria narra vários fatos sobre a maçonaria que nos dão pistas diretas de como funciona a ação da maçonaria no Brasil, principalmente no campo político.
Tudo começa numa das duas salas de reflexão que existem
no palácio do GOL, junto aos templos, no 2º piso. São dois
cubículos, negros, onde ficam sentados à espera, rodeados
por uma vela acesa, pão, água, uma caveira, uma
ampulheta e três recipientes com mercúrio, enxofre e sal,
materiais que os maçons usam como símbolos. Em
tempos, colocavam-se ali tíbias reais que vinham das valas
dos cemitérios. E as caveiras usadas também eram crânios
de seres humanos. Hoje em dia, as tíbias deixaram de ser
utilizadas e as caveiras passaram a ser de plástico. Ao fim
de algum tempo, pode ser uma ou mais horas, o candidato
é levado para um dos templos. Aí, despem-lhe uma parte
da camisa, ficando nu na zona do coração, arregaçam-lhe
as calças da perna direita e descalçam-lhe o pé esquerdo.
Uma corda é-lhe colocada à volta do pescoço e poem
uma venda nos olhos. O líder do grupo coloca-lhe uma
espada junto ao peito e faz-lhe perguntas, enquanto lhe vai
explicando que a espada serve “para castigar o perjúrio” e
é “o símbolo do remorso que rasgará o seu coração se se
tornar traidor à fraternidade em que pretende ser
admitido”
Numa pequena sala do 2º andar do Palácio do Grande Oriente Lusitano, (GOL) no Bairro Alto, em Lisboa, está guardado um caixão verdadeiro, em madeira escura, preto e revestido a papel.
Está ali, encostado à parede e é usado nas sessões do Grande Oriente Lusitano (GOL) onde os “irmãos” que passam ao núcleo mais importante fazem um juramento de lealdade e recebem o título de “mestre”.
De fato, gravata e avental, mas sem as luvas habituais, o maçom é colocado num caixão com um pano preto por cima e durante o ritual fica a perceber porque é que é importante guardar segredo e nunca cometer traição.
Embora sejam relatos relacionados a maçonaria de Portugal, nos dá uma pista direta da sua relação com o que ocorre aqui no Brasil e o desespero de se abrir as portas para mais gente.
O socialista Álvaro Beleza, de 58 anos, da Loja Ocidente do GOL, também admite a queda do peso político. “A maçonaria não tem a influência que já teve. Perdeu muito e basta ver que, na Primeira República, 80% dos partidos eram construídos por maçons”, diz, recordando os tempos em que na sede do PSD (foi da JSD e só mudou para o PS em 1985), sentado no chão do edifício do partido na Duque de Loulé, em Lisboa, em 1975, ouviu Emídio Guerreiro falar pela “primeira vez a sério da maçonaria”.
O desespero de fazer convites até pelas rede sociais seria uma confirmação também aqui para o Brasil, onde cada vez mais a maçonaria tem se tornado popular. Um fato curioso sobre a distribuição de lojas maçônicas no Brasil é que elas não necessariamente se concentram nas maiores cidades. Segundo dados do site Maçonaria online, São Paulo, a mais populosa do Brasil, conta com apenas 94 lojas, uma para cada 130 mil habitantes, aproximadamente.
Quem sai na frente neste quesito são as capitais Florianópolis, com uma loja para cada 6 mil habitantes, e Belo Horizonte, que também tem o segundo
maior número delas: 141, aproximadamente uma para cada 10 mil pessoas. A cidade com o maior número de lojas é o Rio de Janeiro, com 170.
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